Caros amigos leitores (as)
No sábado passado a TV brasileira nos brindou com uma historia maravilhosa. O Caldeirão do Huck há algum tempo direcionou seus quadros para atender situações que envolvam o social. Mas este superou todos os outros, foi o caso mais emocionante que vi, demonstra a realidade de abrigos, famílias e ONGs, mostrando o trabalho de inclusão de crianças e adolescentes no convívio familiar e comunitário.Retratavam um pai que teve seus 04 filhos menores encaminhados a um abrigo após a mãe abandoná-los. Acredito que o fato de viverem numa localidade rural, em uma casa em péssimo estado, o pai sobreviver apenas com a aposentadoria e ter mais de 70 anos devem ter influenciado o juiz da comarca. Este fato me fez lembrar porque gosto do serviço social, porque estudo e quero me tornar um profissional completo. Não um mero plantonista, que preenche formulários e cumpri seus horários, mas um profissional comprometido com a ética, humanizado e que busca garantir os direitos sociais mínimos. Trabalhar as garantias de direitos, a criação execução de políticas publicas, apoiar e orientar as famílias e comunidades na convivência saudável, garantindo o bem estar social e comunitário. Isto que faz um grande profissional, o seu comprometimento com uma pratica renovadora e construtora, apoiada em mecanismo sólido, seja através do trabalho de campo, do trabalho criativo e constitutivo das políticas sociais, na execução metódica das ferramentas institucionais, mas o que importa mesmo é fazer de forma ética e comprometida.
É cara amiga, entre o que é, e o que deveria ser a distância é longa, sair da burocracia social e entrar na prática social com a realidade hr apresentada não é nada fácil, é tarefa pra mágico, o sistema, os programas, enfim na prática das Políticas Públicas estão os plantões que alimentam homéricos formulários que abastecem quilométricas tabelas que retratam o que todos sabem mas poucos compreendem. Outro fato limitante é o perfil do profissional que sai das Universidades. Mas vamos parar por ai....se não acaba virando um artigo e não opinião. Parabéns pela iniciativa do blog. Valeu! Gostei!
ResponderExcluirVocê como eu, trabalhou por alguns anos nesta área e tanto quanto eu questiona o comportamento alienado destes profissionais. Não quero mudar ninguém, mas quero fazer a diferença na minha atuação.
ResponderExcluirObrigada pela colaboração.
Cara colega AS. Tudo bem?! Reproduzir uma de suas frases e destaquei o que não me soou muito bem, não é uma critica não. É apenas para reflexão.Seriam elas :"... profissional comprometido com a ética, humanizado e que busca garantir os DIREITOS SOCIAIS MINIMOS. Trabalhar as garantias de direitos, a criação execução de políticas publicas, apoiar e orientar as famílias e comunidades na CONVIVENCIA SAUDAVEL, garantindo o BEM ESTAR social e comunitário".
ResponderExcluirBOM, um profissional comprometido com o PEPSS, atuaria na visão de promover um NOVO PROJETO SOCIETÁRIO e não buscaria a afirmação de um Estado minimo com garantias de direitos sociais minimos (como vc expôs).
Outra coisa, é a orientação da CONVIVENCIA SAUDAVEL e o BEM ESTAR SOCIAL, não consigo visualizar esta possibilidade nesta sociedade da qual vivemos, onde a relação capital trabalho é pervesa, onde os trabalhadores privados de educação e de uma boa saude são obrigados a vender suas forças vitais para sobreviver, não consigo ver uma BOA e SAUDAVEL convivencia nesta sociedade que só pensa em lucro. Onde pessoas viraram mercadorias, um apêndice da máquina.
Todas as mazelas que expressam a questão social são fruto da nossa estrutura sociatária. E mudar essa e tantas outras realidades depende da concientização que o erro esta nesta estrutura, hoje capitalista.
Beijos, foi um prazer conhecer mais uma apaixonada pela profissão.
Até um proxima.
Patricia Siqueira - estudante ESS\UFF
patriciadoc.siqueira@gmail.com